Anos 70, presídio da Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Um grupo de presos resolve se unir para lutar por direitos e ideais coletivos. William (Daniel de Oliveira) é um dos líderes deste grupo, que fundou o Comando Vermelho. A nova organização cria uma conduta de solidariedade entre os presos, algo inédito até então. No início dos anos 80 o Comando Vermelho passa a agir nas ruas do Rio de Janeiro, realizando ousados assaltos.
Acompanha paralelamente a vida de cinco casais no Brasil no início dos anos 60. Se dentro da sociedade são considerados casais convencionais, na vida íntima as insatisfações e os desejos latentes fogem um pouco do moralismo.
Após a morte de sua namorada, Daniel se torna obcecado com a ideia de voltar no tempo para evitar a tragédia. Ele se deixa consumir pela sua própria obssessão e mergulha em seu isolamento até que um dia a solução aparece. Assim, Daniel abre mão de seu futuro e retorna ao passado. Agora, ele precisa achar um jeito de salvar Maria Luiza, mas descobre que isso pode ser mais complicado do que esperava.
Depois de meses de pesquisa, o jovem jornalista Ricardo (Emilio Orciollo Netto) finalmente chega na fase final de sua pesquisa de doutorado a respeito das escravas brancas no Rio de Janeiro, também conhecidas como Polacas. Traficadas do leste europeu para o Brasil, as jovens judias eram levadas a acreditar que se casariam, até serem levadas direto para prostíbulos.